Já estão encontradas as 100 mulheres mais poderosas de 2014. Sem surpresas, a maior parte são norte-americanas e não há portuguesas, mas entre o top 10 há duas europeias e uma representante da língua portuguesa. Há 18 mulheres novas nesta lista com a entrada direta de Janet Yellen, presidente da Reserva Federal norte-americana, para o segundo lugar, e as asiáticas são já as mais representadas, a seguir às americanas.

Este é o décimo primeiro aniversário da lista elaborada anualmente pela Forbes que destaca as 100 mulheres mais poderosas do mundo tanto na vertente política, empresarial ou social. O poder destas mulheres é medido não só pelo dinheiro que têm à sua disposição, mas também pela atenção mediática que recebem e pela sua esfera de influência.

Das 11 edições, Angela Merkel é a campeã absoluta. Esteve presente em 10 e só não foi considerada a mulher mais poderosa do mundo numa dessas ocasiões. A alemã dirige o “motor da Europa”, tem uma influência direta na direcção dos 28 Estados-membros da União Europeia e no ano passado foi reeleita como chanceler quase com maioria absoluta – um feito raramente conseguido na Alemanha.

Janet Yellen, em comparação é uma novata. Mas chegou e foi logo para o número dois desta lista já que como presidente da reserva federal norte-americana guarda as chaves da maior economia do mundo. E para quem diz que o futebol e as mulheres não combinam, Dilma Rousseff está no número quatro, não só por liderar uma das maiores potências mundiais, mas também porque vai ser a anfitriã do Mundial de Futebol.

As mulheres no mundo empresarial não foram esquecidas com a CEO da General Motors, Mary Barra, a CEO da IBM, Virginia Rometty e a a COO (diretora de operações) do Facebook, Sheryl Sandberg, a estarem no top das 10 mais poderosas. As asiáticas, são as mais representadas em toda a lista depois das americanas, com destaque para Zhang Xin, co-fundadora da Soho China, uma das maiores construtoras na China.

A Forbes destacou na sua lista nove líderes femininas cujos produtos internos brutos dos países que governam representam em conjunto mais de 11,1 milhões de milhões de dólares. Na lista, há ainda 18 mulheres que fundaram as suas próprias empresas.

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