A taxa de desemprego no conjunto dos 34 países membros da OCDE caiu em abril para 7,4%, uma décima menos que em igual mês do ano anterior, indicou hoje a Organização para o Cooperação e Desenvolvimento Económico. Para a redução da taxa de desemprego, os Estados Unidos, em particular, deram o maior contributo, e surgindo em menor grau diversos países europeus, entre os quais os mais afetados pelo desemprego, justifica a OCDE em comunicado.

Um total de 44.939 milhões de pessoas estavam desempregadas no mês de abril no conjunto dos países da OCDE, o corresponde a uma diminuição 4,9 milhões face ao pico verificado em abril de 2010, mas mais 10,3 milhões que em julho de 2008, antes da crise se fazer sentir.

A taxa de desemprego nos Estados Unidos caiu em abril quatro décimas relativamente a idêntico mês do ano passado, fixando-se em 6,3%, tendo-se mantido estável em maio deste ano.

O desemprego também diminuiu na zona euro e no conjunto da União Europeia no mês de abril.

O desemprego também diminuiu na zona euro e no conjunto da União Europeia no mês de abril em termos homólogos, embora mais moderadamente, com a taxa a cair uma décima para 11,7% e 10,4%, respetivamente.

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Na zona euro, a taxa de desemprego em Portugal caiu duas décimas em abril para 14,6%, a décima segunda queda mensal consecutiva, de acordo com os dados da OCDE hoje divulgados, enquanto na Espanha a taxa recuou uma décima para os 25,1% e na Irlanda caiu também o mesmo valor para 11,9%.

A Áustria apresentou em abril, face a igual mês do ano passado a menor taxa de desemprego (4,9%), seguida pela Alemanha (5,2%) com estes valores a manterem-se estáveis no que respeita ao mês de março.

A taxa de desemprego manteve-se inalterada na França (10,4% e na Itália (12,6%) no mês de abril, quando comparada com igual mês do ano anterior. Na Grécia, os últimos dados disponíveis de fevereiro apontam para uma taxa de desemprego de 26,5%, a mais elevada em abril da OCDE.