O indicador de atividade económica “acelerou” em abril tendo atingido o máximo desde o final de 2000, “na sequência da acentuada trajetória positiva iniciada em Junho de 2012”. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), é o oitavo mês consecutivo em que este indicador está a subir.

Os dados da Síntese Económica de Conjuntura publicados esta sexta-feira mostram que o indicador de atividade económica atingiu os 3,3% em abril, quando em março era de 3%.

O indicador quantitativo do consumo privado apresentou, segundo o INE, um “crescimento homólogo mais expressivo em abril, refletindo sobretudo o aumento do contributo positivo da componente de consumo duradouro”, tendo atingido a “taxa máxima desde agosto de 2010”.

Já o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), ou seja, indicador de investimento, registou uma diminuição “menos significativa em abril, retomando o perfil ascendente iniciado em março de 2013 e atingindo o valor mais elevado desde julho de 2010”.

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Segundo o INE, a evolução deste indicador “refletiu sobretudo o contributo positivo mais expressivo da componente de material de transporte, mas também da componente de máquinas de equipamentos, e o contributo negativo menos intenso da componente de construção”.

Relativamente ao comércio internacional de bens, em termos nominais, as exportações e importações apresentaram variações homólogas de -0,8% e -0,1% em abril (que comparam com 1,5% e 5,5% no mês anterior, respetivamente).

Já em maio, o indicador de clima económico “voltou a recuperar, prolongando o perfil ascendente observado desde o início de 2013” e “apresentando o valor mais elevado desde setembro de 2010”, segundo o INE.