A Polícia Judiciária  concluiu o interrogatório aos quatro arguidos no processo judicial sobre o desaparecimento de Maddie, e começou a inquirir 11 testemunhas, disse à Lusa fonte ligada ao processo.

A fonte explicou hoje à agência Lusa que a PJ está a cumprir diligências de uma carta rogatória emitida pelas autoridades britânicas, na qual foi pedido para que a polícia portuguesa interrogue quatro arguidos e 11 testemunhas, no âmbito do processo inglês sobre o desaparecimento em 2007 da criança inglesa Madeleine McCann.

A mesma fonte explicou que os elementos da Scotland Yard, que acompanham os interrogatórios, trouxeram para Portugal cães pisteiros para que fossem utilizados em buscas domiciliárias, nomeadamente à viatura de um dos suspeitos, mas que a diligência foi recusada por um juiz, por “falta de fundamento”.

Os homens de nacionalidade portuguesa são apenas arguidos no processo instaurado no Reino Unido, limitando-se a PJ a interroga-los a pedido da polícia inglesa, ao abrigo da cooperação judiciária.

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Segundo a fonte, se as autoridades policiais portuguesas entendessem que os quatro elementos eram suspeitos de envolvimento no desaparecimento de Madeleine McCann tê-los-iam constituídos arguidos no processo português.

Madeleine McCann desapareceu poucos dias antes de fazer quatro anos, a 03 de maio de 2007, do quarto onde dormia com os dois irmãos gémeos, mais novos, num apartamento de um aldeamento turístico, na Praia da Luz, no Algarve.

No início do mês, agentes britânicos de investigação forense, PJ e GNR realizaram várias buscas com cães, no miradouro da Praia da Luz e em terrenos à entrada da localidade turística da Aldeia da Luz.

Ao todo, foi investigada uma área de cerca de 60 mil metros quadrados, incluindo condutas de eletricidade e gás, esgotos e edifícios em ruínas, com o auxílio de cães pisteiros e georradares.