Duas pessoas que seguiam num carro, na zona de Bureij, serão as mais recentes vítimas dos ataques levados a cabo por Israel em Gaza. Fontes palestinianas avançaram a informação à BBC referindo que o total de mortos, desde que na terça-feira forças israelitas lançaram uma operação contra o lançamento de rockets a partir de Gaza, chegou aos 100.

A BBC acrescenta números do ministério da Saúde palestiniano que revelam que o número de feridos é de 675, muitos deles civis. Do outro lado, Israel reclama que “dezenas de terroristas” estão entre os mortos.

O número de mortos subiu para 100 desde que Israel começou a operação “Protective Edge” no início de dia 8 de julho com o objetivo de parar o disparo de mísseis sobre a fronteira Israel-Palestina por grupos militantes.

Desde dia 8, os militantes dispararam 426 morteiros e mísseis que atingiram território israelita, enquanto 121 mísseis foram intercetados pelo sistema de defesa “Iron Dome”, afirmou uma porta-voz do exército israelita.

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Esta é a mais mortífera onda de violência desde novembro de 2012, com um número cada vez maior de mísseis disparados tendo como alvo Jerusalém, Tel Aviv e até Haifa, no norte de Israel.

Até ao momento nenhum israelita foi morto no conflito, porém dois soldados ficaram gravemente feridos, um num ataque de morteiro no fim de dia 10 e outro quando um míssil atingiu uma bomba de gasolina na cidade portuária de Ashod, no sul de Israel, no inicio desta sexta-feira.

Israel autorizou a chamada de 40.000 reservistas, ameaçando uma operação por terra para terminar os disparos de mísseis de que tem sido alvo.