Catorze pessoas, incluindo pelo menos 10 soldados ucranianos, morreram esta noite de sexta-feira em combates entre as forças ucranianas e separatistas pró-russos perto da cidade de Shajtiorsk, a poucos quilómetros do local onde caiu o avião da Malaysia Airlines.

“Quatro corpos não foram identificados ainda e podem ser de soldados ucranianos ou de terroristas (rebeldes)”, disse à AFP Oleksii Dmytrachkivski, porta-voz das forças ucranianas.

O Estado-maior ucraniano tinha indicado pouco antes que as suas tropas haviam sucumbido numa “emboscada” de separatistas, na localidade a cerca de 25 quilómetros do local da queda do avião da Malaysia Airlines, ao qual os peritos internacionais tentam aceder.

Forças ucranianas retomaram a ofensiva contra os separatistas pró-russos suspensas para promover a investigação internacional sobre a tragédia que levou à adoção de sanções económicas sem precedentes contra a Rússia, acusada de armar os rebeldes.

“Atualmente, as ações militares estão numa fase ativa”, referiu Dmytrachkivski, adiantando, no entanto, que “não há combates na zona da queda do Boeing”. “Hoje, o grupo de peritos internacionais vai continuar a trabalhar”, acrescentou.

Uma missão de polícias armados holandeses e australianos, que poderá ter um máximo de 950 homens, deve começar esta sexta-feira a proceder à segurança do local onde caiu o avião com 298 pessoas a bordo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR