Pelo menos 50 pessoas morreram e 70 ficaram feridas num atentado suicida ocorrido na tarde deste domingo em Wagah, na fronteira entre a Índia e o Paquistão. O número de mortos tem vindo a ser atualizado, pelo que é provável que venha ainda a aumentar.

O ataque foi reivindicado por um grupo talibã paquistanês, Jundullah, que justificou a ação como uma vingança contra a atuação do exército do Paquistão contra outros combatentes do grupo, mas junto à fronteira com o Afeganistão. Entretanto, também outros grupos terroristas afirmaram terem sido eles a perpetrar o ataque.

Entre os mortos estão três polícias fronteiriços. Houve também 15 pessoas com ferimentos graves. O atentado teve lugar logo após uma cerimónia de hastear de bandeira que decorria em Wagah, que atrai habitualmente milhares de populares. Quando a multidão começava a dispersar registou-se uma forte explosão junto a um restaurante, afirmou Amin Wains, chefe da polícia de Lahore, cidade próxima.

O primeiro-ministro paquistanês, Muhammad Nawaz Sharif, condenou o ataque. Também o líder do principal partido da oposição paquistanesa, Imran Khan, ex-jogador de cricket, “condenou fortemente” aquilo que designou como um “ato de terror” na sua conta de Twitter.

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