A primeira medida de Carlos Moedas como novo Comissário europeu da Investigação, Ciência e Inovação consiste num fundo no valor de 280 milhões de euros para financiar a pesquisa sobre o ébola. Metade deste dinheiro vem do Horizonte 2020, orçamento da União Europeia para a investigação nos próximos seis anos e a outra metade vem da Federação Europeia das Indústrias e Associações Financeiras.

“A UE está determinada a encontrar uma solução para o ébola. Estamos a pôr o nosso dinheiro nas medidas sobre as quais temos vindo a falar e vamos aumentar o fundo europeu de investigação com 280 milhões de euros. Com este financiamento […] estamos a ajudar ao desenvolvimento de novas vacinas e medicamentos que ajudem a salvar vidas”, disse Carlos Moedas.

Este fundo vai funcionar sob a Iniciativa de Medicamentos Inovadores, uma parceria da UE com as suas indústrias farmacêuticas que facilita a colaboração de atores na investigação da ciência, incluindo universidades, PME e organizações de pacientes. Segundo o comunicado do gabinete de Carlos Moedas, os projetos já deverão estar a funcionar no inicío de 2015, avançando depois para ensaios clínicos de novas vacinas e novas formas de diagnóstico.

Segundo a Comissão, esta medida é uma “contribuição substancial” da UE para a estratégia que visa combater o ébola. O anúncio vem no mesmo dia em que Tony Banbury, diretor da missão da ONU para combater o ébola na África Ocidental, declarou à BBC que não há recursos suficientes para combater a doença no terreno.

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