Os líderes do PSD, Pedro Passos Coelho, e CDS-PP, Paulo Portas, homenageiam hoje com várias iniciativas Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, que morreram a 04 de dezembro de 1980.
Sá Carneiro e Amaro da Costa desempenhavam as funções de primeiro-ministro e ministro da Defesa quando o avião em que viajavam se despenhou em Camarate.
O líder do PSD e primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, e o líder do CDS-PP e vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, assistem a uma missa na Basílica da Estrela, ao meio-dia, e, ao final do dia, intervêm numa sessão evocativa em Lisboa.
Numa outra iniciativa conjunta entre PSD e CDS-PP, com a presença dos líderes parlamentares Luís Montenegro e Nuno Magalhães, será depositada uma coroa de flores na Assembleia da República, junto aos bustos de Sá Carneiro e Amaro da Costa.
O líder do PSD, Pedro Passos Coelho, inaugura ainda uma exposição fotográfica de homenagem a Francisco Sá Carneiro, na sede do partido em Lisboa, numa iniciativa em que estará acompanhado pelo militante n.º 1 do partido, Francisco Pinto Balsemão.
De acordo com informação fornecida pelo PSD, a exposição, que irá percorrer todos as sedes do partido em todos os distritos do país, aborda as três principais fases da vida pública de Sá Carneiro: enquanto oposicionista ao Estado Novo (1969-1974), como líder partidário (1974-1980) e, também, na sua faceta de estadista e primeiro-ministro de Portugal (1979-1980).
Já o líder do CDS-PP, Paulo Portas, almoçará no parlamento com todos os seus antigos líderes parlamentares numa evocação a Adelino Amaro da Costa, incluindo Basílio Horta, que é hoje presidente da Câmara de Sintra, eleito pelo PS, e foi deputado socialista ainda na atual legislatura. António Lobo Xavier não poderá estar presente por se encontrar no estrangeiro, mas enviou uma mensagem escrita que será lida no almoço.
Adelino Amaro da Costa foi líder parlamentar do CDS antes de assumir a pasta da Defesa Nacional no Governo da Aliança Democrática (AD) liderado por Sá Carneiro.
A queda do avião onde viajavam Sá Carneiro e Amaro da Costa já motivou a realização de dez comissões parlamentares de inquérito, a última das quais ainda a decorrer, embora suspensa, e que visa averiguar as “causas e circunstâncias” em que ocorreu a morte do então primeiro-ministro, do ministro da Defesa Nacional, dos seus acompanhantes, e do chefe de gabinete António Patrício Gouveia e dos pilotos.