O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, instou esta quinta-feira o Tribunal Penal Internacional a recusar o pedido de adesão da Palestina, argumentando que não se trata de um Estado mas de “uma entidade”.

“Esperamos que o TPI recuse o pedido hipócrita feito pela Autoridade Palestiniana, que não é um Estado mas uma entidade com ligações a uma organização terrorista, o Hamas, autor de crimes de guerra”, afirmou Netanyahu num comunicado divulgado pelo seu gabinete.

O documento foi divulgado depois de uma reunião convocada pelo primeiro-ministro de Israel no Ministério da Defesa, em Telavive, para discutir a reação ao pedido palestiniano de adesão ao tribunal internacional, formalizado na quarta-feira pelo presidente palestiniano, Mahmud Abbas.

Abbas assinou o pedido um dia depois de ter sido rejeitada na ONU uma resolução para obrigar Israel a retirar dos territórios palestinianos.

Além deste pedido, que visa abrir caminho a processos contra responsáveis israelitas na justiça internacional, Abbas assinou hoje outras 20 convenções internacionais, numa reunião transmitida em direto pela televisão oficial.

“O Estado de Israel é um Estado de Direito, que respeita as convenções internacionais, e vamos proteger os nossos soldados como eles nos protegem”, disse Netanyahu.

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