Não gosta da palavra “liberalizar”, prefere “despenalizar” as drogas leves. A ministra da justiça, Paula Teixeira da Cruz defendeu este domingo em entrevista à TSF que as drogas leves deveriam ser vendidas, por exemplo, em farmácias, para que não se alimentasse uma cadeia de crimes associados.

“Está demonstrado, e para mim foi muito claro com a lei seca nos Estados Unidos, que a repressão nessa matéria, a proibição, leva a que se pratiquem aqueles crimes e crimes associados. Nesse contexto, eu entendo que há vantagens em fazer essa liberalização. Embora não goste da palavra. O que estamos a falar é de despenalizar”, afirmou a ministra em entrevista à rádio TSF.

Depois da despenalização do consumo e do porte até determinadas quantidades, a ministra é favorável à despenalização da venda de drogas leves. Diz Teixeira da Cruz que a venda em farmácias, por exemplo, representa não só um ganho para o Estado, mas sobretudo para os cidadãos, porque não alimenta um negócio “profundamente rentável”.

Ou seja, para a ministra, despenalizar a venda das drogas leves em farmácias evitaria a existência de crimes associados: É para que não haja criminalidade altamente organizada e branqueamento de capitais nessa matéria”.

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