O treino já acabara e Jürgen Klopp talvez já arregaçasse as mangas e compusesse a aparência para a conferência de imprensa. Dali por dois dias, no sábado, daria com o Borussia Dortmund as boas-vindas ao Schalke 04, o velho rival do lado, para mais um derby do Vale do Ruhr. Era a partida que servia de íman para os destaques da semana na Bundesliga. Mas, em minutos, todas as atenções se desviaram para outro lado, que até estava bem perto — ali, nas imediações do Signal Iduna Park, estádio do clube, tinha acaba de ser encontrada uma bomba.

O dispositivo, de 250 quilos, origem britânica e oriunda dos tempos da Segunda Guerra Mundial, foi detetado na parte exterior do recinto por trabalhadores de uma obra. Tocava o alarme da preocupação. Os responsáveis do Borussia decidira evacuar a área num raio de 250 metros, mas nada de mal aconteceria. A bomba acabaria por ser desativada por volta das 15 horas locais e, depois, transportada para as instalações da câmara municipal de Dortmund.

Pelo meio, já com o alarme desligado, a conferência de imprensa de Jürgen Klopp foi realocada — passou do estádio para o centro de treinos do clube. “Espero que, no sábado, não hajam bombas por explodir no estádio”, começou por brincar o treinador, antevendo o clássico que se jogará no Signal Iduna Park, recinto com capacidade para sentar 80.720 pessoas — que, anualmente, é dos estádios europeus com melhor média de espetadores.

Horas depois, e após não especificar o número de horas que a área teria de permanecer vedada, o Dortmund anunciou que tudo acabava bem. “A bomba foi desativada. O gabinete do presidente, o estádio e a área dos adeptos já foram desimpedidas”, escrevia o clube, na sua conta oficial de Twitter. As autoridades germânicas, explicou o site DW, estimam que ainda existam cerca de três mil bomba por descobrir em território alemão, dos tempos da Segunda Guerra Mundial.

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