O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que cabe aos reguladores determinar a resolução de problemas de pessoas que subscreveram produtos não garantidos pelo Banco Espírito Santo (BES) e que o Governo não intervirá.

“Essa é uma matéria muito delicada, que tem sido analisada pelos reguladores, quer pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), quer pelo Banco de Portugal (BdP). O Governo não vai evidentemente interferir naquele que é o trabalho que os reguladores devem fazer nessa matéria e eu não vou, nessa medida, estar a prever o que cabe aos reguladores determinar”, afirmou Passos Coelho.

À margem de uma visita à empresa Science4you, na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o chefe do Governo sublinhou por diversas vezes a diferença entre o banco e o grupo outrora liderados por Ricardo Salgado e advertiu que os problemas do Grupo Espírito Santo (GES) vão ter “um impacto negativo na economia portuguesa” e entre aforradores e empresas”.

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