Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas norte-americanas, afirmou no domingo a bordo do porta-aviões Charle de Gaulle no Golfo Pérsico, que a intensificação de bombardeamentos aéreos ou o envio de mais tropas americanas para o combate ao grupo terrorista ISIS é um erro que pode colocar em perigo a vida de civis e de tornar as operações militares suscetíveis à propaganda do grupo terrorista, diz o jornal israelita Arutz Sheva.
O líder das Forças Armadas norte-americanas chegou nesta segunda-feira,9, a Bagdade, capital iraquiana, numa altura em que as forças iraquianas têm em curso uma vasta ofensiva contra os ‘jihadistas’ do Estado Islâmico (EI), afirma a agência Lusa.
O general norte-americano chegou à capital iraquiana a bordo de um avião militar C-17, proveniente do Golfo, onde visitou, este domingo, o porta-aviões francês Charles de Gaulle envolvido nas operações da coligação internacional contra o EI no Iraque.
Durante a visita de domingo ao porta-aviões, Martin Dempsey afirmou que a intensificação de bombardeamentos aéreos, ou o envio de mais tropas americanas para combater o grupo terrorista Estado Islâmico (ISIS) seria um erro, de acordo com o jornal israelita Arutz Sheva.
Na visita ao porta-aviões no Golfo Pérsico, o general norte-americano pede “paciência estratégica” no combate ao grupo terrorista na Síria e Iraque, alertando que a expansão da guerra por via aérea pode colocar em perigo a vida de civis e de tornar o combate suscetível à propaganda do grupo, diz o Arutz Sheva.
“Nós temos a responsabilidade de ser muito precisos no uso do poder aéreo. E isso significa que precisamos de tempo” para reunir informações precisas sobe potenciais alvos, afirma Martin Dempsey a bordo do porta-aviões francês Charles de Gaulle. Acrescenta que “um tapete de bombardeamentos através do Iraque não é a resposta” (Arutz Sheva).
Martin Dempsey deverá manter encontros com altos dirigentes iraquianos.
