Copiapó, Chile, 25 mar (Lusa) – O governo chileno decretou hoje o estado de emergência na região norte de Atacama, geralmente árida, devido às chuvas torrenciais e inundações que desalojaram já 600 pessoas.

A medida implica que o controlo da região seja tomado pelo exército, declarou o ministro do Interior Rodrigo Peñailillo.

A companhia mineira estatal chilena Codelco, principal produtora de cobre a nível mundial, também foi obrigada a interromper as suas atividades de extração na zona.

Peñailillo apelou a todos os habitantes que se encontram nas zonas de risco da região de Atacama para que abandonem as suas casas e encontrem outro refúgio.

Uma forte tempestade, acompanhada de chuvas torrenciais, tem fustigado a região desde a noite de terça-feira, provocando cortes de eletricidade e de estradas e interrupção dos serviços de comunicações, além de deixar 600 pessoas desalojadas.

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Segundo as autoridades chilenas, cerca de 38.500 famílias ficaram sem eletricidade e cerca de 48.500 estão sem água.

As chuvas, pouco usuais nesta região árida do norte do Chile, fizeram aumentar o caudal dos rios, que inundaram as ruas principais da cidade de Copiapo, capital da província, a 800 quilómetros da capital, tendo as escolas sido encerradas provisoriamente.

Ao mesmo tempo, o sul do país, atingido pela seca, enfrenta incêndios de grande dimensão.

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