A Guardia Civil espanhola anunciou esta quarta-feira o desmantelamento, em colaboração com a ASAE, de uma rede que atuava a partir de Valença, no Alto Minho, para 16 províncias galegas na distribuição de contrafação e uso ilegal de marca.

Em comunicado enviado à agência Lusa, aquela força policial espanhola adiantou que da operação resultaram, “até ao momento”, dez detidos e nove acusados e apreendidos mais de 30 mil artigos de roupa e calçado, no valor total de dois milhões de euros, bem como, de 22 mil euros em dinheiro.

Os artigos apreendidos, no âmbito de uma operação conjunta entre a Guardia Civil e a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), “entravam” no país vizinho através da fronteira de Valença/ Tui e eram distribuídos “por toda a Espanha”.

Entre os detidos estão três portugueses, de 24, 35 e 59 anos de idades, considerados os “cabecilhas” daquela rede, cujo “centro de operações” estava instalado em Valença.

“A atuação da ASAE permitiu a entrada em duas fábricas de confeção de têxteis contrafeitos, em dois armazéns, seis lojas e quatro residências em Valença, Póvoa de Lanhoso, Guimarães e Caldas das Taipas”, lê-se no comunicado enviado à imprensa.

Os portugueses foram detidos em Pontevedra, na Galiza, e os restantes em Cantabria, Gijón, Léon, Palencia, Málaga e Huelva, enquanto os nove acusados encontravam-se em Almería, Oviedo, Córdoba, Murcia, Ourense e Girona.

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