Os militares iemenitas aliados dos rebeldes xiitas ‘huthis’ afirmaram este domingo ter aceitado o cessar-fogo humanitário proposto pela Arábia Saudita que lidera, à frente de uma coligação internacional, os ataques aéreos no país.

“Na sequência da mediação de países amigos com vista ao estabelecimento de uma trégua humanitária que irá acabar com o tirânico bloqueio, permitindo aos barcos alcançarem os portos iemenitas e possibilitando a entrada de ajuda humanitária, anunciamos concordar com o cessar-fogo”, disse o porta-voz do exército iemenita leal aos rebeldes ‘huthis’, o coronel Sharaf Luqman, à agência noticiosa Saba, controlada pelo grupo xiita.

Contudo, os próprios rebeldes ainda não afirmaram se concordam com a proposta do ministro dos Negócios Estrangeiros saudita, Adel al-Jubeir, para um cessar-fogo humanitário de cinco dias, com início a partir de terça-feira, dia 12.

Adel al-Jubeir, ressalvou, porém, após a reunião em Paris, na sexta-feira, entre líderes da região do Golfo e o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, que o cessar-fogo só entraria em vigor se os rebeldes ‘huthis’ e os que apoiam as milícias assumissem o compromisso de respeitar a trégua.

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Aviões da coligação internacional liderada pelos sauditas bombardearam hoje a residência do ex-presidente do Iémen Ali Abdallah Saleh, após uma noite de intensos raides contra posições rebeldes, indicaram testemunhas.

Dois ataques aéreos visaram a casa de Ali Abdallah Saleh no centro de Sanaa, segundo os relatos, embora se acredite que o antigo chefe de Estado se encontre atualmente fora da capital iemenita.