Comecemos com um exercício de imaginação: o ano é o de 2040, uma realidade longínqua o suficiente para concebermos a ideia de que o Homem já chegou a Marte. Saído de uma qualquer nave espacial ao jeito de Hollywood, visualize o astronauta a espetar no solo do planeta vermelho uma bandeira. Mas esta não é a bandeira dos Estados Unidos da América, nem tão pouco da Rússia, antes a do planeta Terra. Por enquanto tudo não passa de uma proposta, mas a ideia já está a dar que falar.

O projeto intitulado A Bandeira Internacional do Planeta Terra foi criado pelo designer Oskar Pernefeldt, da Beckmans College of Design em Estocolmo, na Suécia. A ideia da bandeira, tal como o próprio escreveu no site da iniciativa, é a de recordar as pessoas de que todos partilhamos o planeta azul, independentemente das muitas nações e suas fronteiras. Mas também ter um símbolo que tenha representatividade universal lá fora.

E como é essa bandeira? Sobre um fundo azul — cor que permite que o emblema se consiga distinguir do branco das naves espaciais e do negro do espaço, além de representar a elevada percentagem de água que compõe o nosso mundo — estão sete anéis brancos que remetem para os sete continentes. Estes interligam-se e, em conjunto, formam uma flor que significa a vida na Terra. A junção das esferas é simbólica e pretende mostrar como na Terra tudo está, direta ou indiretamente, ligado.

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A bandeira foi desenhada com uma ideia em mente, a de viajar além dos limites físicos do nosso mundo e representar a Terra nos confins do espaço. É também uma forma de recordar, tal como afirma Oskar Pernefeldt, que “Devemos tomar conta uns dos outros e do planeta onde vivemos”.

O projeto que está a chegar a diversos meios de comunicação recebeu ajuda de empresas como a LG e a BSmart. Suspeita-se ainda que a Nasa tenha dado o seu contributo, ainda que o envolvimento em questão não seja claro.

Até ver, ficamos à espera de mais oportunidades que possam ter como legenda: “Um pequeno passo para o homem, um passo de gigante para a Humanidade”.