Representantes do Parlamento Europeu e do Conselho (Estados-membros) alcançaram na madrugada desta quinta-feira, em Bruxelas, um acordo informal sobre o plano de investimento proposto pela “Comissão Juncker”, que poderá assim arrancar no verão.

O compromisso alcançado entre as instituições relativamente à arquitetura do chamado “plano Juncker”, com o qual se pretende mobilizar 315 mil milhões de euros para a economia europeia nos próximos três anos, irá a votos no hemiciclo de Estrasburgo a 24 de junho e, se receber a “luz verde” da assembleia, poderá começar então a ser posto em prática já a partir do verão.

Numa primeira reação ao acordo alcançado ao fim de uma maratona negocial iniciada na quarta-feira à noite, o eurodeputado português José Manuel Fernandes, do PSD, um dos negociadores do Parlamento Europeu, responsável pela pasta orçamental, saudou o compromisso alcançado com o Conselho, considerando que o mesmo “irá contribuir para o crescimento e criação de emprego em toda a Europa”.

“Conseguimos reduzir os cortes globais nos programas ‘Horizonte 2020’ (investigação e inovação) e ‘Ligar a Europa’ (programa de interligações de energia, transportes e redes digitais) em mil milhões de euros”, apontou, considerando tratar-se de “uma primeira batalha ganha”.

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