Agora com sinal reforçado em Lisboa 98.7 FM No Porto 98.4 FM Mundo / Terrorismo Seguir Dinamarca e Irlanda pedem a cidadãos que abandonem a Tunísia Um dia depois do Reino Unido, foi a vez de a Dinamarca e a Irlanda pedirem aos respetivos cidadãos para abandonarem a Tunísia ou evitarem viagens para lá. O último ataque em Sousse matou 38 pessoas. Agência Lusa Texto 10 Jul 2015, 17:22 i ▲Há três semanas, um tunisino matou 38 pessoas numa praia de uma estância balnear,perto de Sousse Getty Images ▲Há três semanas, um tunisino matou 38 pessoas numa praia de uma estância balnear,perto de Sousse Getty Images A Dinamarca e a Irlanda pediram aos respetivos cidadãos que abandonem a Tunísia e evitem qualquer viagem desnecessária ao país, um dia depois de o Reino Unido lançar um alerta semelhante na sequência do ataque em Sousse.“Se está na Tunísia e não tem razões fundamentais para isso, é aconselhado partir”, advertiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros dinamarquês na sua página na internet. Horas antes, a Irlanda recomendou também aos seus cidadãos que abandonem a Tunísia e evitem “qualquer viagem desnecessária” ao país. Estas recomendações surgem um dia depois de o Reino Unido ter divulgado um alerta no mesmo sentido, justificando-o com a “elevada probabilidade” da ocorrência de atentados.Há três semanas, a 26 de junho, um tunisino matou 38 pessoas – 30 britânicos, três irlandeses, dois alemães, um belga, um russo e uma portuguesa – quando entrou pela praia de uma estância balnear em Port El Kantaoui, perto de Sousse, na costa oriental da Tunísia, e disparou indiscriminadamente sobre os turistas.A indústria do turismo é central para a economia da Tunísia. Após o ataque de Sousse, a ministra do Turismo , Selma Rekik, estimou que o impacto económico do atentado pode atingir os mil milhões de dinares (450 milhões de euros) em 2015 e advertiu que “se o setor colapsa (…), a economia desmorona”.