O Governo do México intensificou a perseguição ao narcotraficante Joaquín “El Chapo” Guzmán através de uma vasta operação em todo o país e na sequência da sua fuga de uma prisão de máxima segurança há uma semana.
Após a evasão de “Em Chapo” em 11 de julho, o Governo mexicano tem garantido que efetua todos os esforços para capturar de novo o narcotraficante protagonista de uma fuga espetacular e que provocou forte indignação em todo o país.
Na sexta-feira decorreu uma reunião entre os membros do gabinete de segurança do governo e os titulares e representantes das secretarias de segurança pública das 32 entidades federais do México, para ampliar a perseguição ao líder do cartel de Sinaloa.
Os responsáveis pela operação prometeram “redobrar esforços” para a recaptura, enquanto fontes da polícia federal referiram ao diário El Universal que a operação decorre em todo o país, mas com as atenções centradas na zona central do México.
Assim, permanecem sob forte vigilância as fronteiras do Distrito federal, estado do México, Guerrero, Hidalgo, Morelos, Puebla e Tlaxcala, para evitar a fuga de “El Chapo”.
Na segunda-feira as autoridades mexicanas anunciaram uma recompensa de 60 milhões de pesos (3,5 milhões de euros) por informações que conduzam à captura de “El Chapo”.
Após o anúncio da recompensa, foi disponibilizada uma linha telefónica gratuita para denúncias e informações sobre o caso e exibiu “uma fotografia recente” do narcotraficante, na qual aparece sem bigode e com a cabeça rapada.
Três altos funcionários, incluindo o diretor da prisão, foram entretanto despedidos, segundo revelou o ministro do Interior mexicano, dando conta da suspeita de que “El Chapo” terá contado com a cumplicidade de pessoal da prisão de alta segurança de Altiplano.