O antigo diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, considera que as medidas impostas à Grécia vão ter “um impacto devastador” na unidade europeia.

Numa carta aberta “aos meus amigos alemães”, como refere, publicada este domingo no site do jornal francês Le Figaro, Strauss-Kahn fala da política “mortífera” levada acabo nos últimos dias, nomeadamente pela Alemanha.

O ex-diretor-geral do FMI acusa a Alemanha de impor uma “exigência absoluta” à Grécia que pode levar a União Europeia ao seu fim e lamenta as condições que foram encontradas para o acordo com o país helénico.

Na carta, Strauss-Kahn diz que o primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, teve de aceitar “um plano selvagem” e “medidas draconianas” ditadas por “uma ideologia e não pelo interesse europeu”.

O antigo diretor-geral do FMI criticava assim o acordo com a Grécia para um terceiro resgate financeiro ao país, que foi concluído depois de longas horas de negociações.

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