O instrutor terá dito “No jump”, ou não saltes, enquanto acabava de a segurar às cordas e a rapariga holandesa terá percebido “Now jump”, ou agora salta, lançando-se de uma ponte com 32 metros de altura, convencida de que iria baloiçar por baixo de uma ponte. A jovem morreu de imediato. As autoridades espanholas dizem que desconheciam que ali se realizavam saltos de bungee jumping e afirmam que a zona é de “alto risco”.

A jovem holandesa de 17 anos, que morreu no salto, estava de férias com um grupo de mais 13 raparigas e cinco monitores maiores de idade na zona de Cabezón, perto de Santander, segundo relata o El País. A empresa que promove este tipo de saltos, uma forma modificada de bungee jumping, apelidado de puenting — que consiste em saltar de pontes e balançar no final do salto em suspensão — faz publicidade nas imediações do viaduto onde aconteceu o salto e esta é uma atividade recorrente nos pacotes de férias da região.

No entanto, as autoridades espanholas dizem desconhecer que se efetuavam saltos naquele ponto, dizendo mesmo que o local é de “alto risco”. A própria presidente da Câmara diz não ter recebido qualquer pedido para a utilização daquele local para atividades desportivas e a polícia diz ter ficado surpreendida com a morte, já que o local não é de fácil acesso. As jovens estavam alojadas num parque de campismo da região e este tipo de atividades são organizadas em países como Holanda e Bélgica, que subcontratam empresas espanholas para o entretenimento local.

Recentemente, uma jovem britânica luso-descendente também morreu numa queda quando fazia bungee jumping em Espanha, levantando a dúvida sobre se os instrutores destas empresas têm a formação adequada para organizar estas atividades.

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