A empresa Liminork, liderada por Jaime Antunes, interpôs na Justiça uma providência cautelar para travar a venda do Novo Banco, segundo o Expresso.
O jornal diz que a providência cautelar foi colocada contra o Banco de Portugal e o Fundo de Resolução bancário, o ‘dono’ do Novo Banco, e que tem que ver com os 2,3 milhões de euros que a Liminork levantou de depósitos e aplicou em papel comercial Rioforte, empresa do Grupo Espírito Santo, em fevereiro de 2014.
A Lusa tentou contactar durante a tarde Jaime Antunes mas sem sucesso.
Ao Expresso, o empresário que é também presidente da Privado Clientes, a associação de clientes do Banco Privado Português (BPP), afirmou que foi colocada a ação na Justiça uma vez que considera que o Novo Banco é único ativo que pode garantir que os clientes que perderam dinheiro com a queda do Grupo Espírito Santo possam vir a receber o seu dinheiro.
Há cerca de um ano, a 03 de agosto de 2014, o Banco de Portugal, através de uma medida de resolução, tomou conta da instituição fundada pela família Espírito Santo e anunciou a sua separação, ficando os ativos e passivos de qualidade num ‘banco bom’, denominado Novo Banco, e os passivos e ativos tóxicos no BES, o ‘banco mau’ (‘bad bank’), sem licença bancária.
O Novo Banco está em processo de venda, esperando-se desenvolvimentos em breve.