Forças norte-americanas e curdas entraram numa prisão do grupo Estado Islâmico (EI) no norte do Iraque, na quinta-feira, e libertaram cerca de 70 prisioneiros em risco iminente de execução, revelou o Pentágono. Um militar norte-americano morreu na sequência dos ferimentos que sofreu durante a operação, sendo a primeira vítima mortal entre as forças norte-americanas desde que começou a campanha liderada pelos Estados Unidos contra o EI no Iraque, em junho de 2014.

Por outro lado, cinco elementos do EI foram capturados e vários outros mortos neste ataque, que teve como alvo um complexo perto de Hawijah, disse o assessor de imprensa do Pentágono, Peter Cook. “Esta operação foi deliberadamente planeada e lançada depois de recebermos informação de que os reféns estavam em risco iminente de uma execução em massa”, afirmou Cook, em comunicado.

Este ataque a Hawijah parece quebrar com o modo de atuação dos norte-americanos no Iraque, que estão no país para apoiar as forças do Governo mas não se envolvem diretamente em combates ou ataques, de acordo com a política de Barack Obama de não enviar tropas para o terreno.

No entanto, Cook rejeitou um alargamento do papel dos Estados Unidos no Iraque. “Esta é uma situação única”, disse, acrescentando que a missão recebeu luz verde do secretário da Defesa, Ashton Carter, e que a Casa Branca foi notificada. Segundo Cook, a intervenção surgiu porque o Governo curdo pediu “assistência”, no entanto, “os Estados Unidos não estão em missão de combate ativo no Iraque”.

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