A Turquia deteve 1300 pessoas que estavam prontas para fazer a travessia para a ilha grega de Lesbos. Os migrantes, entre eles alguns traficantes, segundo as autoridades turcas, foram levados para um centro de detenção de estrangeiros. A Aministia Internacional acusa a Turquia de enviar os migrantes de regresso à Síria e ao Iraque sem averiguar se as pessoas têm direito ao estatuto de refugiado.

Logo no dia a seguir a receber três mil milhões de euros da União Europeia (e a garantia de uma adesão célere caso cumpra os critério necessários para se juntar aos 28), a Turquia impediu que 1300 migrantes e traficantes de pessoas fizessem a viagem que separa o país da ilha grega de Lesbos – a região de Canakkale é uma das principais vias de passagem dos migrantes para a Europa. As pessoas foram recolhidas por autocarros depois de serem intecetadas pela polícia.

As autoridades turcas avançaram à Associated Press que os migrantes vão agora para um centro de acolhimento e ali vão esperar a deportação. A Amnistia Internacional alerta que a Turquia está a enviar várias pessoas que teriam direito ao estatuto de refugiado para os seus países de origem. Nomeadamente para a Síria e para o Iraque.

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