O acordo é frágil e ainda não está garantido mas a BBC avança com que as Nações Unidas devem mesmo conseguir o compromisso entre os rebeldes, os representantes do Estado Islâmico e o governo sírio.

Neste momento há 18 mil pessoas que estão no campo de refugiados, sem qualquer apoio desde que em abril os militantes do Estado Islâmico se infiltraram e tomaram conta do local. O enorme espaço é um caos pouco organizado, com áreas controladas pelos EI, outras pela Al-Qaeda e outras ainda por militantes palestinianos. é um xadrez muito complicado em que a diplomacia é difícil, mas que pode jogar no interesse de todos: os rebeldes do EI estarão recetivos a esta negociação porque há vários elementos feridos e porque também estarão lá várias famílias de militantes extremistas que assim poderão sair para Raqqa. Ao mesmo tempo, o governo sírio livra-se de uma ameaça demasiado perto de Damasco, os rebeldes ganham fôlego para a luta e os representantes da ONU poderão dar assistência a quem precisa.

Este é o campo que o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, descreveu como “o círculo mais fundo do inferno”.

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