O primeiro-ministro, António Costa, “como europeísta convicto”, destacou este sábado que “mais importante que o documento [do acordo] é a manutenção do Reino Unido na União Europeia (UE)”, ao assegurar uma “união mais estreita entre povos europeus”.

Em conferência de imprensa, em Bruxelas, após dois dias de cimeira europeia, o chefe do Executivo comentou que “começa agora a batalha de Inglaterra”, numa referência ao agendamento do referendo no Reino Unido, sobre a permanência, ou não, na UE. Ele acredita que “não há espaço para reabrir novas negociações em Bruxelas”.

Costa referiu a “negociação difícil” entre o Reino Unido e a UE sobre quatro áreas que o primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu para serem reformados para pode fazer campanha pelo sim no referendo.

Na área da governação económica, o chefe do Governo destacou que os países fora da zona euro ficam sem poder de veto quanto às decisões tomadas no Eurogrupo e sem retardar os esforços dos países em aprofundar a União Económica e Monetária.

Também a chanceler alemã, Angela Merkel, classificou como “um compromisso equitativo” o acordo concluído em Bruxelas com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, para manter o Reino Unido na União Europeia (UE).

“É um compromisso equitativo, que não foi fácil em cada problema”, sublinhou Merkel, estimando que os parceiros de Cameron “não tinham feito demasiadas concessões ao Reino Unido”, depois de uma cimeira maratona da UE, em Bruxelas.

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