O Tribunal Central de Instrução Criminal decidiu esta noite não prender Manuel Damásio no inquérito que tem José Veiga como principal arguido — e o único que se encontra em prisão preventiva. Veja aqui as razões da detenção do antigo presidente do Benfica.

O Tribunal entendeu que a liberdade de movimentos do ex-presidente do Benfica não constitui qualquer perigo para a consolidação e recolha de mais prova, assim como entendeu que não existia perigo de fuga.

Além da aplicação do Termos de Identidade e Residência, Manuel Damásio ficou proibido de contactar com os restantes quatro arguidos (José Veiga, Paulo Santana Lopes e a advogada Maria Barbosa, por exemplo) e ainda com os restantes suspeitos e testemunhas que já prestaram declarações nos autos do inquérito que é liderado pela procuradora Susana Figueiredo — confirmou a Procuradoria-Geral da República (PGR) em comunicado emitido esta noite.

O ex-presidente do Benfica tinha sido detido esta tarde pela Polícia Judiciária e foi constituído arguido por suspeitas da prática dos “crimes de tráfico de influências e de branqueamento de capitais”, lê-se ainda no comunicado da PGR.

Recorde-se que José Veiga e Paulo Santana Lopes, irmão do ex-primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, são igualmente arguidos por suspeitas da prática dos crimes de corrupção ativa no comércio internacional, tráfico de influências, fraude fiscal qualificada e branqueamento de capitais.

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