894kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

10 sítios em Lisboa (e uns quantos no Porto) onde já se lê "há caracóis"

Este artigo tem mais de 5 anos

A expressão "há caracóis" já começa a surgir em força nas montras de alguns cafés e restaurantes. E não é de estranhar: a época alta dos rastejantes está agora a começar. Vamos a eles?

A partir de maio, este cenário torna-se habitual em muitos cafés e restaurantes de Lisboa.
i

A partir de maio, este cenário torna-se habitual em muitos cafés e restaurantes de Lisboa.

Ricardo Bernardo / Flickr

A partir de maio, este cenário torna-se habitual em muitos cafés e restaurantes de Lisboa.

Ricardo Bernardo / Flickr

A velha tradição que limitava os caracóis (enquanto petisco, isto é) aos meses sem “r” ficou algo ultrapassada desde que se começou a importá-los de Marrocos e Espanha. Ainda assim, não é coisa que seja fácil de encontrar nos meses mais frios. Não é, por isso, de estranhar que só nesta altura se comece a avistar a expressão “Há Caracóis” nas montras de muitos cafés, snack-bares e restaurantes de Lisboa e arredores. Já no Porto, a especialidade é mais rara. Mas também existe, como a Sara Otto Coelho, correspondente do Observador na Invicta, prova na caixa abaixo reproduzida. Vamos então à lista.

A Tabuense

Avenida do Brasil, 182C (Alvalade). 21 849 0709. Todos os dias, das 07h às 22h

É neste clássico de Alvalade que muitos dizem ser servidos os melhores caracóis da cidade. A época dos ditos começou, segundo os responsáveis, há cerca de duas semanas, sem alterações, a nível de preço, em relação ao ano passado. Quer isto dizer que a dose custa 6€. No restaurante, fazem questão de reforçar que, além dos caracóis, estão a servir “toda a ementa de petiscos.” Isso inclui, não só as parentes caracoletas, como moelas, amêijoas ou pica-pau.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Sé da Guarda

Rua do Sport Algés e Dafundo, 16 (Algés). 21 411 5923 De segunda a sábado, das 07h às 21h30

“Estamos a servi-los há quase dois meses”, dizem-nos, com pontinha de orgulho quando questionados se já têm caracóis. E apesar de os bichos ainda não estarem no pico de forma “já se comem bem”, garantem. O preço, esse, não sofre alterações há quatro anos: cada dose fica a 8€. As moelas, o pica-pau e os restantes petiscos tradicionais da ementa são boas alternativas para quem dispensa o bicho.

E no Porto?

Mostrar Esconder

O caminho para Norte parece ser mais difícil para os caracóis, já que não é fácil encontrá-los. Mas, ainda que lentamente, eles já chegam a alguns restaurantes. No Bar Azul, bem em cima da praia, em Leça da Palmeira, desde meados de abril que é possível comer um pratinho de caracóis por 4,50€, ou 8€ para duas pessoas. Ali bem perto, a Taberna da Boémia, em Matosinhos, diz que a época dos caracóis só começa “daqui a mais ou menos duas semanas”. Por lá, uma dose custa 5€. No centro do Porto também já se encontra o molusco, por exemplo no restaurante Sol e Sombra, na Rua Passos Manuel, bem perto do Coliseu. Desde a última semana de abril que é servido. O preço? “É o mesmo há 20 anos” diz-nos o proprietário: 4,80€ a travessa.

Sara Otto Coelho (no Porto)

O Cardoso do Estrela de Ouro

Rua da Graça, 22 (Graça). 21 886 5230. De segunda a sexta, das 12h30 às 15h30 e das 18h30 às 21h30. Sábados das 12h às 16h

O senhor Cardoso, anfitrião de bigode e simpatia fartos, é conhecido na Graça (e não só) por servir caracóis de tempero acertado e dose generosa. Esta época não trouxe alterações ao nível dos preços: a travessa custa 7€ o pires 4€. A excelente cozinha tradicional que por ali se pratica é um ótimo complemento à patuscada.

Filho do Menino Júlio dos Caracóis

Rua Vale Formoso de Cima, 140B (Marvila). 21 859 6160. De segunda a sexta, das 10h às 22h30. Sábado, das 16h às 22h30.

É impossível falar deste assunto, em Lisboa, sem mencionar o “Júlio”. Esta autêntica instituição na matéria é a casa mais conhecida de um rua (Vale Formoso de Cima) pródiga em excelentes executantes na arte do caracol cozido, como o Germano ou o Varandas do Vale Formoso. Começaram a servir-nos a 7 de abril e, como sempre, foi dia de festa nas enormes salas do restaurante, com direito a desconto de 50% nas doses do bicho. Mas a festa já passou, o preço agora é o completo: 5€ o prato, 3,5€ o pires.

juliocaracois1111

Os caracóis do Filho do Menino Júlio em ebulição.
(foto: facebook.com/juliodoscaracoisvr4)

Boa Esperança

Avenida Gomes Pereira, 3A (Benfica). 21 714 2341. Das 12h30 à 00h30. Encerra à terça-feira.

Nesta pequena tasca/petiscaria que fica colada a uma cervejaria ícone de Benfica, o Edmundo (que, nem de propósito, também costuma ter caracóis) têm muita fama os pregos. E com justificação. De tal forma que é pecado capital ignorá-los. Encarem-se por isso — neste caso — os caracóis (8€/dose) como uma excelente forma de abrir o apetite.

Pomar de Alvalade

Rua Marquesa de Alorna, 21C (Alvalade). 21 849 7460. De segunda a sábado, das 08h às 22h30

Outro clássico de Alvalade, o Pomar — ou o “Paulo Bento”, como lhe chamam alguns locais, já que pertencia aos pais do antigo selecionador nacional — também é dos destinos primordiais da cidade no que aos caracóis diz respeito. Este ano, o preço subiu (muito) ligeiramente: a dose está a 7€. O que não mudou foi a eficácia do serviço e a competência da cozinha.

O Lutador

Rua da Junqueira, 1 (Alcântara). 21 018 3099. De segunda a sábado, das 08h às 02h

Até este fim de semana a esplanada d’O Lutador ainda exibia as proteções exigidas pelo inverno. Mas é natural que saiam em breve, assim o permita o calor. O que o calor já permite, “há uma semana e pouco”, dizem-nos, é servir caracóis, a grande especialidade da casa, como o reconhecerão muitos alcantarenses. A dose custa 6€.

Horácio

Rua Cláudio Oliveira Basto, 21 (Linda-a-Velha). 21 414 5728. De terça a domingo, das 12h às 23h

Na zona de Algés, Linda-a-Velha e arredores é destino conhecido para mariscos e petiscos, onde se incluem, claro, os caracóis: estão a servi-los desde 22 de abril, todos os dias (8€/dose), a partir das 17h. Sendo esta uma casa assumidamente benfiquista, convém saber que em dias de jogo o ambiente vivido assemelha-se, por vezes, ao da bancada central da Luz.

Os Compadres

Estrada do Desvio, 21 (Ameixoeira). 21 754 5065 / 96 375 4159. Das 10h30 à 00h30. Encerra à terça-feira

Começou por ser uma das muitas casas de alimento da Feira Popular de Lisboa, mas com o desmantelamento desta teve de procurar novo poiso. Encontrou-o num dos extremos de Lisboa, já a caminho de Odivelas, mas soube manter a fama e parte da clientela. Os caracóis, que está a servir há cerca de uma semana a 7€/dose, fazem parte de um portfólio alargado de petiscos e bifes com diferentes molhos e guarnições.

A Ginginha (de Campolide)

Rua Dom Carlos de Mascarenhas, 11/13 (Campolide). 21 388 0850. De terça a domingo, das 10h às 22h

Apesar do nome, nesta humilde tasquinha benfiquista — o toldo não engana e a decoração muito menos — de Campolide têm mais fama os caracóis e as caracoletas que propriamente a ginginha. Dizem-nos que, para já, os caracóis ainda só estão bons para servir de sexta a domingo. Mais para a frente servi-los-ão todos os dias, como é hábito. O preço da dose também é o do costume: 5€.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.