Cerca de trinta pessoas que tinham sido detidas por terem protestado contra a falta de alimentos no país, rodeando em fúria o Presidente Nicolás Maduro, foram libertadas no domingo pelas autoridades.

A Organização Não Governamental venezuelana Forum de Justiça escreveu na rede social Twuitter que dezenas de pessoas foram libertadas depois de, no sábado, terem cercado e insultado o presidente venezuelano, protestando contra a escassez de comida.

Apenas um jornalista, Alfredo Romero, continua preso por ter colocado vídeos nos média com os protestos, mostrando o Presidente Maduro a fugir da multidão.

Os incidentes iniciaram-se na sexta-feira na cidade de Porlamar, na ilha Margarita, um dia após críticos do Governo terem organizado uma marcha que encheu as ruas principais de Caracas.

No país – devido à crise económica provocada pela baixa do preço do petróleo – há escassez de vários produtos, desde comida a papel higiénico, o que levou a população enfurecida a rodear Nicolás Maduro no sábado, batendo em panelas e proferindo insultos.

A crise no país tem suscitado a revolta da população e o aumento da criminalidade violenta e dos roubos a estabelecimentos comerciais.

Maduro venceu as eleições em 2013, pouco depois da morte de Hugo Chavez, mas as sondagens indicam há muito que ganha força o pedido de um referendo entre a população.

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