O vulcão Colli Albani, a 25 km de Roma, está a despertar. Desde 1993, o solo à sua volta levanta-se cerca de dois a três milímetros por ano. O magma está a subir à superfície e poderá haver risco de erupção, de acordo com o jornal ABC.

De acordo com estudos do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia não há perigo de uma erupção iminente e até é provável que o Colli Albani só entre em erupção daqui a mil anos, segundo a Blasting News. Apesar de não haver ainda uma data precisa, a pesquisa prevê um episódio de destruição total.

Fabrizio Marra, Cientista do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia afirma ao ABC que “existem vários vulcões”, mas pode-se “definir, cientificamente, o terreno como vulcanicamente ativo”, embora ainda “não haja movimentações”.

O estudo indica ainda que existem várias câmaras subterrâneas, nas quais o magma está a acumular-se, situadas entre os cinco e os dez quilómetros de profundidade, o que não é o suficiente para haver preocupação por enquanto. De acordo com declarações de Fabrizio Marra ao jornal espanhol, não existem riscos imediatos para os habitantes e ainda não se justificam medidas de precaução.

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Apesar disso, Fabricio coloca a hipótese de serem criados planos de segurança para as casas, palácios, igrejas e monumentos, não só por causa do vulcão, mas também por causa dos terramotos que continuam a decorrer em Itália.

O cientista contraria ainda quaisquer semelhanças com a zona do Vesúvio, que tem erupções frequentes. A última ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial.

O vulcão Etna, na Sicília, é o mais ativo da região italiana e sua última erupção foi em 2012.