A decisiva reunião da administração da Caixa Geral de Depósitos já não vai ser, afinal, tão decisiva. Os administradores não vão decidir já o que fazer relativamente à questão das declarações de rendimentos, avançou a SIC. Os gestores devem, no entanto, responder nos próximos dias à exigência do Tribunal Constitucional (TC).

O TC deixou ultrapassar os 60 dias da lei e, a 9 de novembro, enviou as notificações para a CGD. A partir daqui começou uma nova contagem: 30 dias para responder. É difícil precisar quando se esgota este prazo, já que apenas se sabe o dia em que os juízes do palácio Ratton enviaram as notificações. O tempo só começa a contar a partir do momento em que os gestores receberem a documentação (que seguiu com aviso de receção). Não deverá passar, no entanto, o dia 12 de novembro (dando, pelo menos, três dias para diligências dos CTT).

A pressão pública para uma decisão da administração de António Domingues tem crescido de dia para dia. No último domingo, Marques Mendes defendeu que os administradores só têm dois caminhos: ou entregam a declaração ou saem. Caso não entreguem as declarações, defende assim o antigo líder do PSD, é preciso apontar a porta da saída aos administradores: “Desamparem a loja. Saiam da frente. Não há insubstituíveis e não se pode esperar os trinta dias que o Tribunal Constitucional permite, são mais três semanas e isto já dura há muito tempo”.

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