Pedro Passos Coelho afirmou, esta quarta-feira, que é “positivo” que a proposta de Orçamento do Estado para 2017 tenha recebido a luz verde de Bruxelas.

“O importante é que o projeto de orçamento não tivesse sido rejeitado, como poderia ter chegado a acontecer”, afirmou o presidente social-democrata, no final de uma visita Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental, em Paço de Arcos, no concelho de Oeiras, reagindo à decisão da Comissão Europeia sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2017.

Significa, portanto, que não é do lado da Comissão Europeia que haverá dificuldades para que o país possa ter o seu orçamento aprovado. Isso é sempre positivo e deve-se saudar que seja assim.”

Passos Coelho não deixou, porém, de frisar que “a Comissão chama atenção para alguns riscos que são efetivos”, tal como “o conselho de finanças públicas e a UTAO já tinham chamado atenção”. E lembrou que há “outros aspetos relevantes”, para além dos propósitos da redução do défice, “que têm que ver com as opções que queremos fazer para atingir essas metas”, mas que cabem aos países.

A Comissão Europeia aprovou, esta quarta-feira, o Orçamento do Estado para 2017, mas alertou que o documento não cumpre o esforço exigido por Bruxelas, pelo que continua a haver risco de incumprimento, o que pode levar Bruxelas a pedir mais garantias ao Governo. Também de hoje saiu a decisão de não avançar com a proposta de suspensão de fundos a Portugal e Espanha.

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