O Largo do Carmo, em Lisboa, já foi reaberto ao trânsito e o perímetro de segurança levantado depois de ter estado durante mais de uma hora encerrado devido a uma ameaça de bomba, confirmou ao Observador fonte do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa.

Em causa, segundo apurou o Observador, esteve uma denúncia anónima que apontava para um engenho explosivo colocado numa viatura velha estacionada naquele local. O autor da denúncia terá dito mesmo que o engenho ia explodir dentro de meia hora.

A PSP esteve, com cães especializados, a analisar os vários carros no local para despiste de explosivos, mas terá sido falso alarme.

Aos jornalista, o Intendente Hugo Palma, do gabinete de Relações Públicas do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, explicou que, por volta das 13h50, a PSP teve conhecimento, “através de um estabelecimento comercial no Largo do Carmo”, de “uma viatura que ia explodir passado meia hora”, como o Observador avançou de imediato. A chamada foi feita para um restaurante do largo — por “voz feminina” que “parecia séria” — e é desse restaurante que parte o alerta, através do 112, para a Polícia. Foi ativado o “protocolo de segurança”, com uma patrulha da PSP enviada ao local para fazer o primeiro reconhecimento do carro.

Nessa altura, uma segunda chamada telefónica dava conta da mesma ameaça. Foi montado um perímetro de segurança, interrompida a circulação de pessoas e carros e chamada a Unidade Especial de Polícia. Mas tudo não passou de falso alarme. “Nada foi encontrado, nada de relevante foi detetado”, referiu Hugo Palma, destacando que as ameaças diziam respeito a dois carros (veículos de moradores”) estacionados no Largo do Carmo.

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