O alegado cérebro por detrás do assalto a Kim Kardashian, no passado mês de outubro em Paris, admitiu que todas as jóias roubadas, exceto o anel de noivado, desapareceram. Segundo excertos de depoimentos policiais publicados no Le Monde, e citados pela People, um dos assaltantes, Aomar Ait Khedache de 60 anos, revelou que todas as jóias da socialite teriam sido desmontadas, derretidas e vendidas em Antuérpia, na Bélgica, considerado o centro mundial de comércio de diamantes.
“Nós tomámos todos a decisão de derreter as jóias. Um de nós encarregou-se disso”, disse Khedache. Quanto ao anel de noivado, avaliado em quatro milhões de dólares – 3.737.340 euros – e já exibido por Kim nas redes sociais, o ladrão explicou que só não foi vendido porque seria “uma pedra facilmente reconhecida por muita gente”.
De acordo com o Le Monde, estas declarações foram obtidas na sequência de um interrogatório de mais de 96 horas. Desse testemunho resultou ainda a informação de que o grupo de suspeitos já teria este assalto planeado há mais tempo e que a presença de Kim Kardashian na Paris Fashion Week – Semana da Moda em Paris – acabou por ser a “cereja no topo do bolo”, visto que estavam a par de todos os seus movimentos.
Khedache foi um dos 17 detidos pelo assalto e já é conhecido das autoridades por ser veterano nestas andanças. Sabe-se ainda que foi através da mordaça colocada à estrela da série Keeping Up With the Kardashians que se conseguiu obter o seu ADN.