O Grupo Lena rejeita a “tese mirabolante” de que teria pago 2 milhões de luvas a José Sócrates do TGV, como escreve esta quinta-feira o Correio da Manhã.

Num comunicado enviado esta noite às redações, a comissão executiva da empresa defende-se lembrando que a construtora detinha “pouco mais de 13% do consórcio Elos”, que concorreu ao concurso do TGV lançado pelo Governo naquela época. Refere ainda que o consórcio era liderado pela Brisa e pela Soares da Costa, “duas grandes empresas, muito mais importantes e de maior dimensão do que o Grupo Lena”, e nenhuma delas constante da lista de arguidos da Operação Marquês.

Para a comissão executiva daquele grupo, a ideia do pagamento de 2 milhões de luvas não passa de “mais uma das teses”, mais uma “especulação” da investigação. “A existir, esta é uma das teses mais mirabolantes com que tentam implicar o Grupo Lena neste processo”, lê-se no comunicado.

Esta tese, como as outras que envolvem o Grupo Lena como agente corruptor do ex-primeiro-ministro José Sócrates, é mais um prego no caixão do Grupo Lena, que tem sido cruelmente trucidado e devorado na praça pública e, pior do que isso, por criminosas fugas de informação, que transformam em “factos” meras especulações infundamentadas”, acrescentam.

Esta quinta-feira, o Correio da Manhã noticiou que o Grupo Lena pagou 2 milhões de luvas a Sócrates, com o Ministério Público a defender que Sócrates cometeu o crime de corrupção ao incluir no negócio do TGV uma cláusula blindada. No mesmo comunicado, a comissão executiva do Grupo Lena diz “não ter dúvidas de que o Grupo não será condenado”.

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