O prazo para a reclamação de créditos junto da Espírito Santo International (ESI) e da Rio Forte, duas empresas do Grupo Espírito Santo (GES) sedeadas no Luxemburgo, foi prolongado até 30 de setembro, informaram os administradores de insolvência das companhias.
Alain Rukavina e Paul Laplume, responsáveis pelo processo de insolvência da ESI e da Rio Forte no Luxemburgo, decidiram prolongar o prazo – inicialmente marcado para 31 de maio – para os credores apresentarem as suas reclamações por mais quatro meses, sem especificar as razões que levaram a estender esta possibilidade.
Os credores que já preencheram as suas reclamações no processo de insolvência não necessitam de preencher um novo requerimento”, lê-se em ambos os comunicados.
A 3 de agosto de 2014, o Banco de Portugal tomou o controlo do Banco Espírito Santo (BES) – braço financeiro do GES – depois de o banco privado ter apresentado prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades distintas.
No chamado banco mau (bad bank), um veículo que mantém o nome BES, ficaram concentrados os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas.
No ‘banco bom’, o banco de transição que foi chamado de Novo Banco, ficaram os ativos e passivos considerados não problemáticos.