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Alpinista espanhol sobe Evereste duas vezes na mesma semana

Este artigo tem mais de 5 anos

Kilian Jornet subiu o monte Evereste duas vezes na mesma semana, sem a ajuda de botijas de oxigénio ou cordas, alcançado o cume em apenas 17 horas na segunda vez que o escalou. É um feito histórico.

Jornet além de alpinista é também atleta/corredor de longas distâncias e descreve-se a si próprio como um amante de montanhas "semi-nómada", que olha para as competições como uma forma de fazer amigos e de se superar a si mesmo
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Jornet além de alpinista é também atleta/corredor de longas distâncias e descreve-se a si próprio como um amante de montanhas "semi-nómada", que olha para as competições como uma forma de fazer amigos e de se superar a si mesmo

Jornet além de alpinista é também atleta/corredor de longas distâncias e descreve-se a si próprio como um amante de montanhas "semi-nómada", que olha para as competições como uma forma de fazer amigos e de se superar a si mesmo

Kilian Jornet subiu o monte Evereste duas vezes na mesma semana, sem a ajuda de botijas de oxigénio ou cordas, alcançado o cume em apenas 17 horas na segunda vez que o escalou. É um feito histórico.

A maioria dos alpinistas necessita de duas a três semanas para completar esta subida, de acordo com a Reuters, citada pelo Independent. Mas, Jornet realizou este feito duas vezes esta semana: na primeira vez demorou 26 horas e na segunda apenas 17. Na última subida ficou a 15 minutos de bater o recorde mundial, estabelecido em 1996, por Hans Kammerlander, que subiu a montanha mais alta do mundo em 16 horas e 45 minutos.

Penso que subir o Evereste duas vezes na mesma semana abre um novo campo de possibilidades no alpinismo e estou mesmo feliz por ter realizado isto”, disse Jornet no seu Facebook.

O alpinista começou a sua subida no campo-base, localizado a 6.500 metros, e ascendeu utilizando a rota normal, passando os três campos de alta altitude utilizados pelos alpinistas que escalam o Evereste. “A subida ao cume foi lenta, mas contínua”, constatou.

Para que este feito seja oficializado, a China Tibet Mountaineering Association, que valida as chegadas ao cume do Evereste pelo seu lado norte, ainda tem de confirmar o tempo alcançado.

Os sherpas afirmam que já subiram o Evereste em menos tempo que Jornet, mas que os seus ‘recordes’ não foram oficializados e, por essa razão, não podem ser contabilizados.

Sébastian Montaz-Rosset, um guia e cameraman de montanha, acompanhou Jornet durante esta viagem, fazendo o relato de toda a jornada para o projeto Summits Of My Life. Já registou as escaladas de Jornet a Mont Blanc e Matterhorn, na Europa, Denali, na América do Norte, e ainda Aconcagua, na América do Sul.

Jornet além de alpinista é também atleta/corredor de longas distâncias e descreve-se a si próprio como um amante de montanhas “semi-nómada”, que olha para as competições como uma forma de fazer amigos e de se superar a si mesmo.

Eu amo o silêncio e a solidão. Mas a comunicação, ouvir, ler, escrever e viajar também me atraem. A minha vida é dedicada a perseguir e a lutar pelos meus sonhos”, declara Jornet.

Em 1986, Jean Troillet e Erhard Loretan escalaram o Evereste em menos de dois dias, sem oxigénio e sem cordas.

Nesta temporada já morreram 10 pessoas a tentaram escalar o Evereste e já foram emitidas 509 licenças para escaladores estrangeiros.

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