Bloco de Esquerda e PCP rejeitaram esta quarta-feira um voto de pesar pela morte do empresário Américo Amorim. O voto acabou por ser aprovado com votos de PS, PSD, CDS e PAN e a abstenção do PEV.

Apresentado pelo PSD e pelo CDS, o texto, que sublinha o investimento na indústria da cortiça, catapultando “Portugal para a liderança mundial”, destacava a capacidade de Américo Amorim de “ver mais longe”.

“Américo Amorim criou riqueza produtiva e, por via dela, acrescentou valor ao trabalho, empregando largos milhares de pessoas e nunca virando as costas ao tecido social da sua terra”, lê-se no texto aprovado.

O Parlamento acabaria por fazer um minuto de silêncio em homenagem a Américo Amorim, respeitado por todos os partidos, sem exceção.

O empresário Américo Amorim, que nos últimos anos surgiu na revista Forbes como o homem mais rico de Portugal, morreu a 13 de julho, aos 82 anos. Nascido em Mozelos, Santa Maria da Feira, em 21 de julho de 1934, Américo Ferreira de Amorim fundou com familiares a Corticeira Amorim e construiu um dos maiores impérios industriais do país. Não veio das grandes famílias capitalistas do século XX e subiu a pulso no mundo dos negócios, graças a um killer instinct que todos lhe reconhecem, como contava aqui o Observador.

Américo Amorim. O homem que sonhava ter um banco, mas descobriu petróleo

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