Depois de quase 20 anos a trabalhar com a Polestar na competição, a Volvo decidiu, em 2015, adquirir a totalidade do capital da empresa e torná-la na sua divisão desportiva. Agora, o construtor nórdico volta a apostar fortemente neste seu braço desportivo, ao tornar a Polestar numa marca autónoma e global, dedicada ao desenvolvimento de modelos de altas prestações “electrificados”, a comercializar sob o seu próprio nome.

Na liderança da Polestar, no lugar de CEO, vai estar Thomas Ingenlath, o elogiado responsável pelo desenho dos Volvo dos últimos anos, e até aqui vice-presidente da marca de Gotemburgo com o pelouro do Design. Será secundado por Jonathan Goodman, actual vice-presidente para a área da Comunicação.

É intenção da Volvo que a Polestar venha a comercializar uma gama de modelos “electrificados” destinados a todos os segmentos do mercado. Daqui se depreendendo que não serão apenas propostas de pendor desportivo, e que da oferta farão parte tanto modelos híbridos como totalmente eléctricos. O que pode ser um sério aviso à navegação, por exemplo, para a BMW i e para a EQ (as divisões com vocação análoga da Mercedes e da BMW), mas também para a Tesla, até aqui a grande dominadora deste segmento do mercado.

Certo é que as criações da Polestar não contarão com o emblema da Volvo, mas somente com o seu próprio, pese embora a marca não deixe de beneficiar de todas as sinergias possíveis de estabelecer com a casa-mãe, nomeadamente em termos de tecnologia e engenharia, de forma a poder desenvolver modelos de altas prestações de referência. A nova marca da Volvo promete disponibilizar no próximo Outono mais informações acerca dos seus futuros produtos, bem como dos seus planos comerciais e de industrialização.

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