A Coreia do Norte continua a provocar os Estados Unidos e, depois de Donald Trump ter prometido uma resposta arrasadora às provocações norte-coreanas, o regime de Pyongyang ameaçou com um ataque à ilha de Guam, um território norte-americano no Pacífico.

A tensão continua a aumentar entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos. Depois de várias notícias nos últimos dias, citando as Secretas norte-americanas e japonesas, que apontam para que a Coreia do Norte já tenha conseguido construir uma ogiva nuclear suficientemente pequena para caber num míssil e que o desenvolvimento destes misseis está a ser mais rápido que o esperado, o presidente dos Estados Unidos deixou uma ameaça muito direta ao regime.

Se as provocações continuarem, dizia Donald Trump, os Estados Unidos responderiam com “fogo e fúria” como nunca visto.

Trump ameaça Coreia do Norte com “fogo e fúria” como o mundo nunca viu

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O regime de Kim Jong-un respondeu à ameaça como o tem feito: com uma nova ameaça. Poucas horas depois da ameaça de Donald Trump, a imprensa estatal noticia que Pyongyang está a considerar atacar a ilha de Guam, que serve de base aos bombardeiros norte-americanos na região.

Os militares já teriam um esboço do plano para levar a cabo estes ataques, que envolveriam o uso de misseis de médio e longo alcance.

Guam preparada para ameaças norte-coreanas

Na ilha de Guam, local onde estão estacionadas forças norte-americanas e onde ainda recentemente estas estiveram em exercícios militares, os responsáveis tentaram acalmar a população, passando uma mensagem de confiança.

Numa mensagem à população, o governador da ilha, Eddie Calvo, disse que Guam está preparada para a ameaça norte-coreana e que, nesta altura, não há qualquer ameaça nem à ilha de Guam nem às Marianas.

Guam já recebeu inclusivamente, disse Eddie Calvo, garantias da Casa Branca que os Estados Unidos irão considerar qualquer ameaça ou ataque à ilha como uma ameaça ou um ataque aos Estados Unidos, e que esses ataques não ficarão sem resposta.

Por isso, mesmo com as ameaças norte-coreanas, os responsáveis decidiram não aumentar o nível de alerta. “Não há mudanças no nível de ameaça que resulte do incidente da Coreia do Norte”, disse.