Está em curso uma investigação a um grupo de pessoas por suspeitas de consumirem carne humana. O caso aconteceu na província de Shayamoya, no sudeste da África do Sul. Cinco pessoas já foram presas por alegadamente pertencerem a esse grupo, depois de um homem ter confessado a prática de canibalismo à polícia, escreve a BBC.

A investigação começou quando um curandeiro se entregou à polícia, ao confessar que estava “farto” de comer carne humana. Para provar às autoridades que estava a dizer a verdade, o canibal mostrou uma mão e um pé. O homem foi preso imediatamente e levou as autoridades até à sua casa alugada, onde descobriram mais carne humana, desde oito orelhas humanas guardadas numa panela a outros corpos escondidos numa mala.

O curandeiro tinha a alcunha de Mkhonyovu (que pode ser traduzido para “corrupto” ou “corrupção” em zulu) e servia carne humana como refeição aos seus clientes – uma forma de ritual que, segundo ele, lhes daria dinheiro, poder e proteção.

A BBC cita também o irmão de um dos cinco homens a quem o canibal alugou a casa onde vivia que afirma que os “seguidores” de Mkhonyovu foram aliciados por várias promessas. Um político local também garante que alguns consumiram carne humana com conhecimento, acreditando nos poderes do curandeiro. A maioria desses seguidores seriam ladrões que acreditavam que os rituais do curandeiro os tornaria invencíveis, até “imunes a balas”.

As autoridades descobriram também um corpo em decomposição no decorrer das investigações. O corpo estava decapitado e a polícia acredita que será o corpo de uma mulher desaparecida desde julho. Os cinco homens detidos compareceram na segunda-feira a tribunal e desistiram de pedir fiança. Durante a audiência várias pessoas protestavam fora da sala. Os detidos vão novamente a tribunal no final de setembro.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR