Os sociais-democratas querem ouvir Vieira da Silva sobre o caso Raríssimas com carácter de urgência e até ao final da semana. “Ninguém entenderia que o Governo pudesse ir de fim de semana sem dar as explicações que o país exige”, afirmou Hugo Soares, líder parlamentar do PSD.

Em declarações aos jornalistas, Hugo Soares avançou que o PSD entregou um pedido no Parlamento para marcar a audição de Vieira da Silva com “carácter de urgência” entre quinta ou sexta-feira. “Acreditamos que é do interesse do próprio Governo terminar com este manto de suspeição”, repetiu Hugo Soares.

A audição de Vieira da Silva foi pedida pelo PS, mas os sociais-democratas querem acelerar o processo. Para o PSD, “avolumam-se as suspeitas sobre a conduta” do ministro em todo o caso. Hugo Soares lembrou no Parlamento que, enquanto vice-presidente da assembleia-geral da instituição, o socialista “caucionou” as contas da associação. Mais: já depois de ter recebido as denúncias do ex-tesoureiro sobre as suspeitas que recaíam sobre Paula Brito e Costa, Vieira da Silva “participou em atos” formais e “viajou até à Suécia” ao lado da presidente da Raríssimas.

“Em nome da transparência e da dignidade das instituições Vieira da Silva tem de dar explicações”, insistiu Hugo Soares. Evitando pedir abertamente a demissão do ministro da Segurança Social, o líder parlamentar do PSD desafiou o primeiro-ministro a pronunciar-se sobre o caso. “Ainda ninguém ouviu uma palavra de António Costa”.

Caso Raríssimas. Os esclarecimentos e as dúvidas das respostas de Vieira da Silva

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