O Ministério Público decidiu juntar a investigação aos vouchers do Benfica com as dos e-mails do clube que foram divulgados publicamente e levantam suspeitas de corrupção. A decisão, de acordo com a revista Sábado, foi tomada pelos procuradores da 9ª secção do Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.

A justificação para a união dos dois processos é a existência de matérias e figuras que coincidem nos dois casos. A revista revela também que no caso dos vouchers (as ofertas oferecidas aos árbitros nos jogos da equipas de futebol principal e secundária do Sport Lisboa e Benfica) já existe um relatório final entregue pela Unidade Nacional contra a Corrupção e da Polícia Judiciária.

O caso foi denunciado pelo presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, em 2015, em direto na televisão. Na sequência dessa revelação, o Ministério Público entendeu abrir um inquérito ao caso. No meio desportivo, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol arquivou o caso e o Tribunal Arbitral de Desporto recusou o recurso interposto pelo Sporting.

Já no processo dos e-mails, ainda estão a ser ouvidas testemunhas e tratadas as provas documentais que a PJ obteve nas buscas que realizou ao Benfica em outubro.

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