Com 48 anos, habitante nos arredores de Paris e desde há um ano funcionária da associação de vítimas Life for Paris, tinha sido já condenada três vezes por fraude.

A visada reconheceu os factos e será julgada na quarta-feira em comparência imediata, declarou o procurador de Créteil, leste de Paris.

“No total, recebeu 25 mil euros” de Fundos de garantia das vítimas de terrorismo e outras infrações (FGTI), precisou o procurador.

Segundo o FGTI, que tem a intenção de se assumir como parte civil, esta soma correspondia “a uma provisão sobre a indemnização total”.

A falsa vítima trabalhava para a associação de vítimas dos atentados Life for Paris, primeiro como voluntária e depois empregada assalariada desde março de 2017.

“Ela forjou documentos falsos a partir de documentos da associação e pelos quais conseguiu obter vantagens reservadas às vítimas dos atentados”, explicou ainda o procurador.

Em 13 de novembro de 2015, 130 pessoas foram mortas e centenas feridas numa série de atentados em Paris e Saint-Denis.

No total, 11 pessoas foram condenadas por tentativa de fraude entre 21 de novembro de 2016 e 1 de dezembro de 2017, precisou o FGTI.

Em dezembro, um homem que se fez passar por uma das vítimas do ataque de 2015 na sala de concertos Bataclan em Paris, quando não estava na sala no momento do atentado, foi condenado a seis meses de prisão efetiva.

Após o ataque do comando ‘jihadista’ que provocou 90 mortos, Cédric Rey reclamou uma indemnização junto do Fundo público de apoio às vítimas do terrorismo, mas o seu pedido não foi atendido devido à ausência de provas suficientes.

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