Os EUA vão oficialmente transferir a sua embaixada de Israel da cidade de Tel Aviv para Jerusalém esta segunda-feira. Antes da oficialização da mudança, uma promessa eleitoral de Donald Trump, haverá uma gala onde vão estar presentes vários países. Portugal, tal como a grande maioria dos países da União Europeia, vai estar de fora, apesar de ter recebido convite.

Segundo o Hareetz, jornal israelita, a lista dos presentes inclui um total de quatro países da União Europeia: Áustria, República Checa, Hungria e Roménia. Do continente europeu e também da região da Eurásia, estarão presentes a Albânia, Geórgia, Macedónia, Sérvia e Ucrânia.

Jerusalém capital de Israel. O gesto de Trump é simbólico ou um barril de pólvora?

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O continente com maior representação será África, com um total de 12 países. Angola — o único da CPLP a estar presente –, Camarões, Congo, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Etiópia, Quénia, Nigéria, Ruanda, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia.

Da América Latina vão marcar presença delegações de seis países: República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Honduras, Panamá, Peru e Paraguai.

Da Ásia, vão estar representados Myanmar, Filipinas, Tailândia e Vietname.

Já da América do Norte, a participação de Donald Trump será feita através de vídeo.

A decisão de transferir a embaixada dos EUA para Jerusalém — o que, na prática, significa o reconhecimento daquela cidade de importante relevo para o cristianismo, judaísmo e islamismo como capital de Israel — foi amplamente criticada pela maioria dos países da União Europeia.

Ainda de acordo com o Hareetz, os EUA convidaram um total de 86 países a estarem presentes, mas só 32 aceitaram. E nenhum deles é uma potência económica ou política. Além dos representantes daqueles países, vão lá estar várias figuras de topo da política e vida pública israelita. O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, tal como todo os seus ministros, vão estar presentes para inaugurar a embaixada dos EUA. A transferência da embaixada dos EUA em Israel para Jerusalém era uma promessa antiga (e desejada por parte de Israel) que vários presidentes norte-americanos fizeram — mas só Donald Trump chegou a honrá-la, apesar das críticas internacionais.