Os proprietários das equipas da liga nacional de futebol americano, a NFL, aprovaram esta quarta-feira por unanimidade (apenas o representante dos San Francisco 49ers, Jed York, se absteve na votação) a nova política da liga em relação à cerimónia de abertura das partidas, altura em que é tocado o hino nacional dos Estados Unidos.

As anteriores regras impunham aos jogadores que estivessem no relvado, recomendando que permanecessem de pé aquando da execução do hino. Agora, os jogadores que estiverem no relvado têm a obrigação de estar de pé, podendo ser multados (pela liga ou pelas próprias equipas onde jogarem) caso demonstrem desrespeito durante a cerimónia. No entanto, estas novas regras permitem que os atletas optem por permanecer no balneário ou “em local similar, fora do campo” enquanto é tocado o hino.

Esta nova política, mais rígida, surge depois de, desde 2016, vários atletas se terem ajoelhado durante o hino americano, em protestos contra a violência policial contra afro-americanos. O primeiro a fazê-lo foi Colin Kaepernick, então quarterback dos San Francisco 49ers e hoje desempregado, posição que foi seguida por vários outros atletas e muito criticada, por exemplo, pelo Presidente Donald Trump.

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O sindicato dos jogadores da NFL já se pronunciou, criticando as novas regras e prometendo “contestar qualquer aspeto” que considere ir contra a liberdade dos jogadores. Por sua vez, o comissário da NFL, Roger Goodell elogiou em comunicado a medida aprovada, pois acredita que “a decisão de hoje irá manter o foco no jogo e nos incríveis atletas que jogam – e nos fãs que desfrutam”.

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