O homem que matou dois políciasl e civil num tiroteio junto à escola secundária L’athénée Léonie de Waha no centro da cidade de Lièga (Bélgica) chamava-se Benjamin H, tinha nacionalidade belga e tinha 35 ou 36 anos, avanço o jornal Le Parisien. O atirador já tinha cadastro e tinha estado preso por crimes de roubo e delitos relacionados com droga. Ter-se-á radicalizado enquanto esteve na prisão, diz o jornal francês. Mas as autoridades ainda não confirmaram esta informação.

Além das três vítimas mortais, há também dois polícias feridos. O homem fez uma mulher refém, mas acabou por ser abatido pelo Pelotão Anti-Terrorismo da Bélgica. De acordo com o jornal belga Le Soir, o homem passa em frente ao café Augustins, perto da escola, quando foi abordado pelos dois polícias que depois baleou mortalmente. A seguir fugiu e fez uma mulher refém na escola secundária, mas acabou por ser abatido pelas autoridades.

Segundo o jornal, os polícias que se aproximaram inicialmente do homem queriam fazer uma abordagem de rotina ao ver o homem passar pelo estabelecimento escolar. Foi nessa aproximação que o homem roubou a arma de fogo a um dos agentes e abriu fogo contra eles, atingindo-os mortalmente. Um transeunte foi apanhado no tiroteio e também foi morto.

A seguir, o homem tentou escapar às autoridades: entrou na escola secundária, fez uma funcionária refém e tentou levá-la para o interior do estabelecimento. Foi à entrada no edifício da escola que o homem foi “neutralizado” pela polícia, que o abateu a tiro sem ferir a mulher. Os estudantes nunca entraram em contacto com o atirador e nenhum deles esteve em perigo de vida.

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A polícia abriu um perímetro de segurança junto ao local do ataque: a avenida Avroy foi encerrada à circulação, como confirmou a Polícia de Liège a partir do Facebook. Várias linhas telefónicas foram postas ao serviço da população.PM belga condena “violência cobarde e cega” em Liège

https://twitter.com/VICTORJ_FR/status/1001386217676648448

O primeiro-ministro belga condenou o ato de “violência cobarde e cega” em Liège e, segundo a agência Lusa, anunciou que deverá visitar o local, acompanhado pelo rei, Philippe. “Violência cobarde e cega em Liège. Todo o nosso apoio às vítimas e seus entes queridos. Estamos a acompanhar a situação com os serviços de segurança e o centro de crise”, escreveu Charles Michel na sua conta da rede social Twitter.