As autoridades francesas conseguiram deter o homem que se barricou esta terça-feira durante quatro horas num edifício de Paris com três reféns. Fontes policiais haviam afirmado ao início da tarde, ao jornal francês Le Parisien que um dos reféns era uma grávida. Segundo o mesmo jornal, o atacante é marroquino, chama-se Youssef, tem 26 anos e não consta da FSPRT, a divisão de prevenção terrorista que monitoriza cerca de 20 mil indivíduos considerados de risco. Ainda não se conhecem os motivos do ataque. O raptor terá feito alegações e pedidos incoerentes à polícia durante o rapto.

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A operação policial que permitiu retirar os reféns em segurança não envolveu disparos. O assalto policial aconteceu em duas fases: primeiro, a polícia inseriu no edifício um robot que lançava água, já que um dos reféns teria sido regado com gasolina. O próprio raptor ter-se-á regado a si mesmo com o líquido inflamatório. Depois dos jatos de água, a polícia irrompeu no edifício e conseguiu deter o assaltante, que não resistiu.

O ministrio do Interior francês, Gérard Collomb, elogiou “o profissionalismo e a capacidade de resposta da polícia e das forças de segurança [os bombeiros também estiveram presentes].” O Ministério Público francês abriu uma investigação sobre o rapto. O raptor já terá cadastro: segundo o Le Parisien, já foi condenado por invasão de propriedade privada.

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Segundo o Le Parisien, o atacante alegou estar armado e avisou que “não queria carros de polícia por perto.” O atacante terá ainda pedido que as autoridades francesas contactassem a embaixada iraniana, “para escrever um texto para endereçar ao governo francês.” Segundo o jornal, dois dos reféns estariam de boa saúde e o terceiro em condição grave. O raptor terá ainda garantido que tinha um cúmplice no exterior.